Literatura em tempo de mudanças

Em meio a muitos livros de cunho acadêmico, encontramos na biblioteca da UEMG- Frutal, obras que vão de Umberto Eco a Jorge Amado, de Machado de Assis a José de Alencar. Há os clássicos absolutos: Homero (Iliada e Odisséia), Dante Alighieri (A Divina Comédia), mas também literatura contemporânea: Fernando Sabino, Dan Brown, Paulo Coelho.

A bibliotecária responsável, Cristine Jochmann, informa que, dos dois mil exemplares que foram incorporado ao acervo recentemente, dez títulos são de literatura. Segundo ela, a saída destes livros se dá de forma pontual, especialmente por alunos do primeiro e do segundo períodos. Cristine diz que tem um projeto, que ainda não foi aprovado, de aquisição mensal de literatura e com isso, haveria também a compra de blockbusters (os “arrasa-quarteirão”). Ela acredita que os alunos que buscam tal forma de leitura seriam levado para a leitura dos clássicos.

Entre os blockbuster já no acervo, há o autor brasileiro mais famoso do mundo, Paulo Coelho, que se encontra nos seguintes títulos: "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”, “Maktub”, “Verônica decide morrer”, “Onze minutos”, “O Zahair”, além de um pequeno livreto denominado “Caderno de Anotações II”.

Jorge Amado possui uma coleção invejável, composta por mais de duas dezenas de títulos, entre as quais: “Gabriela, cravo e canela”, “Tieta do agreste”, “Capitães da areia” e “ABC de Castro Alves”.

Não podemos esquecer do nosso escritor maior, Machado de Assis, presente com  “Dom Casmurro, “Memórias póstumas de Brás Cubas” e “Contos”.

Ainda se podem encontrar neste acervo obras variadas: “A hora da estrela” (Clarice Lispector), “O Cortiço” (Aluísio Azevedo), “O Primo Basílio” (Eça de Queirós), “Memória de um sargento de milícia” (Manuel Antônio de Almeida), “Vidas Secas” (Graciliano Ramos), entre outros autores consagrados. Há literatura da melhor qualidade espalhada pelas prateleiras da biblioteca da UEMG. Para encontrar, basta estar atento e sedento pelo prazer que uma boa leitura pode proporcionar.

Douglas Carlos Gonçalves, Agência Inova